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Deveria?

  • Daniela R. Scabello/ revisão: Flavia Chiossi Poli
  • 3 de ago. de 2015
  • 3 min de leitura

Me peguei agora mesmo pensando no que eu deveria ter feito: “Eu deveria ter escrito na quinta feira”. Então me corrigi, eu não deveria nada, pois “eu deveria” não existe. A única coisa que existe é o agora e o que eu posso fazer com ele. Quando pensamos no pretérito imperfeito, deveria, poderia, faria, trazemos um conceito de imperfeição, de que as coisas não estão perfeitas como estão. Isso é brigar com a realidade, e brigar com a realidade gera ansiedade e angústia, um sofrimento que não leva a nada.

Meu conselho é que você aceite a realidade como ela é. O que eu fiz? Aceitei o momento presente, e aceitei que não podia mudar o passado. Parei de me lamentar, e agi. Ou seja, escrevi esse texto para colocar hoje no blog. Tomar a responsabilidade do que aconteceu até agora, e agir a partir disso, muda o seu futuro. Agora se eu tivesse continuado a me lamentar, o texto não iria se escrever sozinho, e então eu ia falhar com o meu compromisso de postar todas as segundas feiras. Isso só iria criar mais angústia e sofrimento, além do sentimento de frustração de ter falhado.

Esse foi um exemplo de como mudar um pensamento pode mudar as coisas. Uma outra coisa que aconteceu comigo ontem, que também mostra como nossos pensamentos são traiçoeiros foi: eu estava em cima da hora para um compromisso, e na hora que eu estava escovando os dentes, me olhei no espelho e pensei “se eu não atrasar não sou eu”. Rapidamente eu percebi o erro que eu estava cometendo. Eu estava reforçando uma crença limitante minha. O que eu fiz nessa situação? Eu comecei a questionar essa crença.

- Se eu não atrasar não sou eu?

- Será que todas vez que tenho um compromisso eu atraso?

- Quando eu chego no horário eu não sou eu mesma?

- Quando foi a última vez que eu fui pontual e fui eu mesma? E as outras vezes?

Logo eu percebi que é mentira que se eu não atrasar não sou eu. Eu posso sim continuar sendo eu mesma e ser pontual, assim como já fiz inúmeras outras vezes.

É importante lembrar das vezes que essa crença não foi real, e se nutrir dessa sensação. Assim você enfraquece sua crença limitante. Eu consegui remover essa crença limitante porque fiz perguntas assertivas, ou seja, fiz as perguntas certas e não fiquei pensando no que eu deveria ter feito ou não “eu deveria ter acordado mais cedo”. Eu já não tinha a opção de acordar mais cedo, somente a opção de aprender a lição.

No final da história, eu cheguei no compromisso em cima da hora, mas agora eu sei,que eu não preciso atrasar a um compromisso para ser eu mesma. Toda vez que uma crença limitante aparece, é uma oportunidade de questioná-la. Aproveite essa oportunidade ao invés de se encher de angústia e brigar com a realidade.

PS: Eu me lamentei por não ter escrito na quinta feira porque eu sabia que no final de semana eu estaria ocupada fazendo um curso. Foi um curso maravilhoso, e logo eu conto mais pra vocês.

Gratidão

Beijos,

Daniela R. Scabello

"A vida é um eco! Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo... "

Buddha


 
 
 

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