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QUAL O SEU MILAGRE?

  • Daniela R. Scabello/ revisão: Flavia Chiossi Poli
  • 30 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

O autor John Green começa o livro “Cidades de Papel” dizendo que na opinião dele, todo mundo tem o seu milagre. E diz que se você levar em conta todos os eventos improváveis, é possível que pelo menos um deles vá acontecer a cada um de nós.

Esse pode ser o início de uma boa reflexão sobre nossas vidas, sobre qual é o nosso milagre. E por que não nossos milagres? Com certeza temos mais de um evento improvável em nosso repertório.

Eu tenho nos meus milagres um que chama "mais atenção em relação aos outros", uma experiência quase de morte. Muita gente vai passar por essa vida sem quase ter morrido, ao passo que outras pessoas acabam escapando da morte algumas vezes. Digamos que se eu fosse um gato, hoje eu teria apenas seis vidas.

O que eu quero contar aqui não é como isso aconteceu, mas sim o resultado que isso causou. Mas, para que a história não fique pela metade, o fato foi que eu sofri um acidente de moto, fiquei dez dias internada e passei por duas cirurgias, sendo que uma foi para reconstrução dos ossos da face que demorou cerca de doze horas. Minha recuperação foi surpreendentemente rápida e de lembrança eu carrego algumas pequenas cicatrizes. Isso aconteceu em agosto de 2010, há 5 anos.

E como toda boa biografia só faz sentido porque você já sabe o final, hoje eu vejo o quanto esse acidente mudou o rumo da minha vida, o quanto ele me fez crescer como pessoa. Hoje eu falo de propósito de vida e de busca por uma vida mais plena, porque eu sei o quanto vale essa vida. Eu me lembro o quão frágil eu tive que ficar para me tornar forte.

Nessa busca por autoconhecimento, eu vi relatos de outras pessoas que também passaram por experiências parecidas, e é engraçado ver como essa é uma forma de conscientização. É exatamente aquela ideia de você aprender pelo amor ou pela dor. E é em prol do crescimento pelo amor que eu escrevo aqui. Eu passei por isso, mas a minha história pode servir para você também. Ninguém precisa sofrer para ter consciência da nossa fragilidade enquanto seres humanos e ninguém precisa quase morrer para querer dar sentido à vida. Ou melhor, começar a ver sentido na vida.

Os milagres estão aí, cada um tem o seu. Volte um pouco para o início desse texto e pense mais uma vez, qual é o seu milagre?

Gratidão

Beijos,

Daniela R. Scabello

"Estamos meu bem por um triz, pro dia nascer feliz"

Cazuza


 
 
 

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